Estórias (de terror) sobre cabos de controle e mãos imprudentes.
Ferenc I. L. Z. (Cadernos Técnicos de VCC nº 14)
Duas estórias ilustrativas extraídas do Stuka Stunt Forum, versando sobre os perigos descuidado dos (inofensivos?!) cabos de controle.
# Temos um colega que utiliza equipamento algo "questionável", não sendo muito cuidadoso com a conservação e o estado do mesmo. Durante um vôo, um dos cabos partiu-se bem na luva do terminal, no lado da manete. O modelo (um Ringmaster) entrou em regime de "loops em cascata" preso apenas ao cabo de cabrar. O cabo partido ficou enrolado no cabo de cabrar, próximo à manete e, para tentar evitar que o modelo se espatifasse no fundo de um loop, nosso colega achou que poderia recuperar o controle se agarrasse o cabo partido. Péssima idéia!
Tendo agarrado o cabo de picar com a mão esquerda, instintivamente enrolou uma volta do mesmo ao redor de um dos dedos. Neste momento, em função da alteração de comando, o modelo sacolejou, embicou em direção ao centro do círculo e em seguida, rapidamente, reverteu a direção para o lado externo do círculo, dando nos cabos um tranco que quase decepou o dedo envolvido, Teve sorte, uma sutura de 10 pontos resolveu o problema. Só em pensar, meus dedos começam a doer...
# Cerca de 10 anos atrás, um de nossos colegas, sentindo as linhas bambearem durante uma manobra e pensando em salvar o modelo (um perfilado velho e cacarecado) tentou agarrá-los com a mão esquerda. Um dos cabos enrolou-se em volta de um de um de seus dedos. O modelo deu um tranco nos cabos ao esticá-los e CORTOU FORA o dedo em questão. Colegas que felizmente mantiveram a cabeça funcionando, recolheram o dedo colocando-o em gelo e levaram-no, às pressas, a um hospital de emergência. Seis horas de micro cirurgia, meses de fisioterapia e cerca de 85% da capacidade de utilização recuperada foram o saldo da aventura. Imagine isso acontecer com você e coincidir com uma daquelas greves ou operações padrão nos hospitais...
Ferenc I. L. Z. (Cadernos Técnicos de VCC nº 14)
Duas estórias ilustrativas extraídas do Stuka Stunt Forum, versando sobre os perigos descuidado dos (inofensivos?!) cabos de controle.
# Temos um colega que utiliza equipamento algo "questionável", não sendo muito cuidadoso com a conservação e o estado do mesmo. Durante um vôo, um dos cabos partiu-se bem na luva do terminal, no lado da manete. O modelo (um Ringmaster) entrou em regime de "loops em cascata" preso apenas ao cabo de cabrar. O cabo partido ficou enrolado no cabo de cabrar, próximo à manete e, para tentar evitar que o modelo se espatifasse no fundo de um loop, nosso colega achou que poderia recuperar o controle se agarrasse o cabo partido. Péssima idéia!
Tendo agarrado o cabo de picar com a mão esquerda, instintivamente enrolou uma volta do mesmo ao redor de um dos dedos. Neste momento, em função da alteração de comando, o modelo sacolejou, embicou em direção ao centro do círculo e em seguida, rapidamente, reverteu a direção para o lado externo do círculo, dando nos cabos um tranco que quase decepou o dedo envolvido, Teve sorte, uma sutura de 10 pontos resolveu o problema. Só em pensar, meus dedos começam a doer...
# Cerca de 10 anos atrás, um de nossos colegas, sentindo as linhas bambearem durante uma manobra e pensando em salvar o modelo (um perfilado velho e cacarecado) tentou agarrá-los com a mão esquerda. Um dos cabos enrolou-se em volta de um de um de seus dedos. O modelo deu um tranco nos cabos ao esticá-los e CORTOU FORA o dedo em questão. Colegas que felizmente mantiveram a cabeça funcionando, recolheram o dedo colocando-o em gelo e levaram-no, às pressas, a um hospital de emergência. Seis horas de micro cirurgia, meses de fisioterapia e cerca de 85% da capacidade de utilização recuperada foram o saldo da aventura. Imagine isso acontecer com você e coincidir com uma daquelas greves ou operações padrão nos hospitais...